Dicas de Policarpo Quaresma para quem ama o Brasil |
Quem ama cuida – já que amamos o Brasil, devemos cuidar dele.
Isso posto, vamos a primeira dica de Policarpo Quaresma:
SE TIVER QUE CORTAR DESPESAS DO GOVERNO, A PRIORIDADE É CORTAR O SALÁRIO DOS POLÍTICOS
Essa é indiscutivelmente a primeira e mais valiosa de nossas idéias, se fizer uma analise fria verá que o problema dos altos ganhos de ocupantes de cargos públicos, gera praticamente todos os outros.
Alguém escolhe ser político por dois motivos:
1- Pelo amor ao país;
2- Pelos ganhos e conseqüente poder da função,
Se tirarmos o dinheiro da equação sobra só o AMOR AO BRASIL.
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O dinheiro pertence ao contribuinte, e também o nosso poder sobre ele. Devemos exigir uma total redução de gastos com os salários dos 3 poderes, salários mais baixos para o presidente da república, extinção de salários para deputados e vereadores, o não pagamento a assessores e transparência plena dessas informações.
Deve também existir leis restritivas para evitar o posterior aumento de seus salários por eles próprios, vindas de agencias reguladoras independentes e auditadas.
O pensamento é simples: Quando comecei a trabalhar, meu salário era R$ 800,00 e meu aluguel era de R$1.000,00 – se eu fosse um político eu poderia aumentar meu salário para R$ 3.000,00 porque assim sobraria uma grana para o final mês. Esse é o pensamento daqueles que arbitrariamente escolhem seu próprio salário.
De acordo com um estudo realizado pelo professor Emir Kamenica, juntamente com colegas da Universidade de Columbia, Universidade de Princeton, e DONG Energy, elevando os salários dos políticos é pouco provável que resulte em uma melhor governança. Na verdade, o que temos é o oposto.
Os pesquisadores consideram os efeitos de um aumento de salário em alguns membros do Parlamento Europeu (MPE). Em 2009, o Parlamento Europeu implementou um sistema de pagamentos de salário uniforme, e todos os deputados começaram a ganhar salários anuais no valor de € 90.000.
Eles descobriram que um aumento salarial levou a ter políticos com menos educação formal. Dobrar o salário de um deputado europeu fez cair em 15% o numero de deputados freqüentando uma faculdade com classificação entre as top 500 do mundo.
Talvez um aumento salarial poderia, pelo menos, inspirar os políticos a trabalharem mais? Infelizmente, o aumento fez pouco para melhorar empenho que políticos colocavam em seus afazeres. Os pesquisadores construíram uma variável para definir o índice de esquivamento (Shrinking) - anotando o histórico de votação de um membro, bem como quantas vezes ele ou ela assinou a lista de presença diária, sabendo dessa forma, quantas vezes deixaram de comparecer à uma sessão legislativa. A conclusão foi que o salário teve um impacto insignificante em ambos shirking e presença.