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Capa do primeiro episodio de Angá Ava, as aventuras de Haans Staden em meio aos mais de 200 espíritos das etnias brasileiras |
Curioso como qualquer Otaku conhece de cór
os mais de 500 pokemons e suas evoluções, mas quase ninguém consegue citar ao
menos 10 etnias indígenas Brasileiras. Trata-se de quase um milhão de pessoas, divididas
aproximadamente 305 grupos étnicos, falando 274 idiomas diferentes, com sua
própria concepção de mundo, religião, conhecimentos únicos de botânica,
ecologia e sustentabilidade.
Conheça os mais de 240 povos indígenas Brasileiros
Conheça os mais de 240 povos indígenas Brasileiros
Tal como constatei na postagem http://indigenasbrasileiros.blogspot.com.br/2016/01/indios-brasileiros-em-toy-art-grupos.html seria muito fácil gerar interesse nas
culturas indígenas em nossos jovens, se colocássemos essas etnias com suas
historias e lendas no formato de formato de manga e animes, tal qual os
Pokemons.
Nesse sentido, nos resolvemos apresentar
nossa versão, num manga chamado Angá Avá, palavras em Guarani para designar os
espíritos da floresta de Pindorama.
Sinopse
Enquanto caminhava na floresta, o
desenhista explorador Haans Staden buscava ilustrar cada detalhe de tudo que
via em suas viagens pelo Brasil, até que certo dia encontrou um muiraquitã
dentro de um poço, decidido a pegar a linda peça, Hanns cuidadosamente desce e
percebe que o poço é muito mais fundo do que houvera percebido. Quando estava
quase alcançando o muiraquitã, Hanns cai e fica inconsciente.
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Ao perceber que Haans está exausto, um Tëpë Ashaninka oferece Piyarentsi (bebida ritual Ashaninka), com intuito de repor suas forças espirituais para assim, poder terminar sua jornada |
Ao recobrar os sentidos, Haans se vê
cercado de pequenos indiozinhos Xavantes, que chamam a eles mesmos de Angá Avás
(espíritos da floresta), o pequeno indiozinho diz a Haans que ele acabara de
chegar a um plano dimensional chamado de UHIRI, e que nesse plano uma batalha
estava em curso entre os Napës e os Tëpës.
Revoltados com a ignorância dos homens das
cidades, os Napë (palavra em idioma Ianomâmi para homens urbanos) indígenas de
mais de duzentas nações do Brasil, os Tëpë (também em linguagem Ianomâmi,
significa seres vivos, termo usado para se auto denominarem) pediram ao Grande
Tupã que os impedisse de destruir a floresta. Sabendo que o progresso é
inevitável o sábio Tupã decidiu que todas as questões fossem resolvidas uma a
uma, em arenas de disputa no plano
UHIRI (plano florestal superior, também em ianomâmi ), sabendo que a cada
vitoria ou perda nesse mundo, geraria conseqüências no mundo real, no qual
Haans habitava.
Nessas disputas, os Tëpë só podem utilizar
como armas os diversos espíritos da floresta, divididos em grupos pertencentes
a seus elementos naturais, o fogo, o ar, a água e a terra, enquanto que os Napë
podem utilizar as ferramentas existentes no mundo real.
É então que Haans, percebe que seu material
de desenho adquire poderes especiais e decide tomar partido, ajudando os
Tëpë...
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O temível Dr. Grille chega em seu Serra-Móvel auxiliado por Yuyura Kakuaavai (arvore malcriada em Guaraní) um trapaceiro Angá Avá rebelde e vingativo |
Se você quiser saber mais sobre as
aventuras de Haans, aguarde os próximos episódios de Angá Avá – Espíritos da
Floresta.